sábado, 11 de outubro de 2025

Dismorfia corporal: percepção distorcida da própria imagem

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[email protected] 4 dias atrás - 4 minutos de leitura
Dismorfia corporal: percepção distorcida da própria imagem
Dismorfia corporal: percepção distorcida da própria imagem

Entenda por que a forma como você se vê pode estar longe da realidade e como agir diante dessa dificuldade de autoimagem.

Se você passa horas se olhando no espelho e nunca fica satisfeito, ou evita fotos e espelhos por medo de não gostar do que vê, saiba que isso é mais comum do que parece. A dismorfia corporal: percepção distorcida da própria imagem afeta pensamentos, emoções e comportamentos diários.

Neste artigo eu explico o que é, como identificar sinais, o que causa e passos práticos para cuidar da sua saúde mental. Vou sugerir atitudes simples que você pode testar hoje mesmo.

O que este artigo aborda:

O que é dismorfia corporal: percepção distorcida da própria imagem?

Dismorfia corporal: percepção distorcida da própria imagem é um transtorno em que a pessoa se concentra em defeitos percebidos na aparência. Esses defeitos muitas vezes são mínimos ou inexistentes para outras pessoas.

A preocupação pode consumir horas por dia e interferir no trabalho, nos relacionamentos e nas atividades sociais.

Sintomas mais comuns

  • Preocupação excessiva: Pensamentos persistentes sobre partes do corpo que não saem da cabeça.
  • Comportamentos repetitivos: Checar espelhos, comparar-se com fotos, cobrir partes do corpo.
  • Evasão social: Evitar eventos, câmeras ou situações que exponham o corpo.
  • Rituais de aparência: Uso excessivo de maquiagem, roupas específicas ou procedimentos estéticos.

Por que isso acontece?

A causa exata da dismorfia corporal: percepção distorcida da própria imagem não é única. Existem fatores biológicos, psicológicos e sociais que se somam.

Alterações em partes do cérebro relacionadas à percepção visual e ao processamento de emoções podem contribuir.

Experiências na infância, críticas frequentes sobre a aparência e pressão social por padrões estéticos também aumentam o risco.

Fatores que mantêm o problema

  1. Comparação constante: Redes sociais e imagens editadas reforçam a sensação de inadequação.
  2. Rituais de checagem: Cada verificação no espelho reforça a ansiedade em vez de aliviar.
  3. Evitação: Evitar situações sociais impede a pessoa de testar percepções e reduzir o medo.

Como identificar se é transtorno e não apenas insegurança

Algumas dúvidas ajudam a diferenciar. Se a preocupação ocupa muito tempo, causa sofrimento intenso ou atrapalha o trabalho e as relações, é mais provável que seja um transtorno.

Se você recorre a procedimentos estéticos frequentemente para tentar aliviar a angústia e os resultados não mudam a percepção, isso também é um sinal de alerta.

Tratamentos que funcionam

Existem tratamentos comprovados para dismorfia corporal: percepção distorcida da própria imagem. Eles ajudam a reduzir sintomas e recuperar qualidade de vida.

Os dois pilares são terapia e, em alguns casos, medicação prescrita por um profissional.

Terapia cognitivo-comportamental (TCC)

A TCC específica para dismorfia corporal ensina a reconhecer pensamentos distorcidos e testar a realidade. Ela inclui exposição gradual a situações evitadas e redução dos rituais de checagem.

Trabalhar com um terapeuta experiente melhora a capacidade de lidar com críticas internas e com a comparação social.

Medicamentos

Quando indicado, antidepressivos podem reduzir a intensidade dos pensamentos obsessivos e da ansiedade. A medicação deve ser acompanhada por um psiquiatra.

Passos práticos que você pode começar hoje

Pequenas ações diárias ajudam a reduzir o peso da percepção distorcida.

  1. Limite o tempo de checagem: Estabeleça um tempo curto por dia no espelho e cumpra.
  2. Desafie pensamentos: Anote pensamentos automáticos e escreva evidências a favor e contra.
  3. Exposição gradual: Vá a eventos sociais pequenos e aumente aos poucos a exposição.
  4. Reduza redes sociais: Diminua tempo em feeds que aumentam comparação.
  5. Procure ajuda profissional: Um terapeuta pode orientar um plano personalizado.

Mitos comuns

  • É só vaidade: A dismorfia corporal não é vaidade, é sofrimento real e persistente.
  • Cirurgia resolve: Procedimentos estéticos raramente alteram a percepção distorcida a longo prazo.
  • É coisa da adolescência: Pode começar jovem, mas também afeta adultos.

Quando procurar ajuda

Procure apoio quando a preocupação com a aparência começa a interferir na sua rotina, no trabalho ou nas relações. Se há risco de isolamento, depressão ou pensamentos suicidas, busque ajuda imediatamente.

Um clínico geral pode fazer um encaminhamento a um psiquiatra ou psicólogo com experiência em transtornos de imagem corporal.

Se você reconhece sintomas e quer começar com passos práticos, anote as ações que leu aqui e escolha uma para testar esta semana. A dismorfia corporal: percepção distorcida da própria imagem pode melhorar com ajuda adequada e com mudanças consistentes no dia a dia.

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