sábado, 11 de outubro de 2025

Síndrome de Willis-Ekbom: pernas inquietas durante o sono

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[email protected] 4 dias atrás - 4 minutos de leitura
Síndrome de Willis-Ekbom: pernas inquietas durante o sono
Síndrome de Willis-Ekbom: pernas inquietas durante o sono

Desconforto e movimentos involuntários nas pernas que atrapalham o descanso noturno — entenda causas, sinais e como melhorar o sono com dicas práticas.

Você acorda no meio da noite com uma vontade incontrolável de mover as pernas? Esse incômodo pode ser mais comum do que imagina. A Síndrome de Willis-Ekbom: pernas inquietas durante o sono atrapalha o descanso e a qualidade de vida de muitas pessoas.

Neste artigo eu explico, de forma simples, o que é, por que acontece, como identificar e o que é possível fazer em casa e com ajuda médica. Prometo dicas práticas que você pode aplicar já hoje para tentar dormir melhor.

O que este artigo aborda:

O que é a Síndrome de Willis-Ekbom

A Síndrome de Willis-Ekbom: pernas inquietas durante o sono é um distúrbio neurológico que provoca sensações desagradáveis nas pernas e uma necessidade urgente de movê-las.

Geralmente os sintomas aparecem à noite ou em períodos de repouso. O movimento alivia temporariamente o desconforto, mas isso quebra o ciclo do sono.

Sintomas mais comuns

Os sinais variam, mas os mais relatados são desconforto, formigamento, puxões ou sensação de rastejamento nas pernas.

Esses sintomas surgem especialmente ao deitar ou ficar sentado por muito tempo. Eles pioram à noite e podem causar insônia ou sono fragmentado.

  • Sensação desconfortável: formigamento, cócegas ou dor leve.
  • Movimentos involuntários: chutes ou movimentos repetitivos das pernas durante o sono.
  • Alívio com movimento: caminhar ou mexer as pernas reduz o incômodo temporariamente.

Possíveis causas

Nem sempre a causa é óbvia. A condição pode ser primária, ligada à genética e ao funcionamento do sistema nervoso.

Também pode ser secundária a outras condições, como anemia por falta de ferro, doença renal, gravidez ou uso de certos medicamentos.

Alterações nos níveis de dopamina no cérebro estão relacionadas ao problema. Por isso, algumas terapias médicas focam nesse caminho.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico começa com o relato dos sintomas. O médico verifica quando os sinais aparecem, quanto duram e se há fatores que pioram ou aliviam.

Exames de sangue ajudam a descartar causas secundárias, como deficiência de ferro. Em alguns casos, o médico pode solicitar um estudo do sono para avaliar movimentos noturnos.

Tratamentos e medidas que ajudam

O tratamento depende da intensidade dos sintomas e da causa identificada. Há medidas simples que já trazem alívio para muitos pacientes.

  1. Correção de deficiências: tratar anemia ou baixa de ferro quando detectadas.
  2. Rotina de sono: manter horários regulares para dormir e acordar.
  3. Exercício físico moderado: atividades diárias ajudam, mas evite exercícios intensos pouco antes de deitar.
  4. Avaliação medicamentosa: quando necessário, o médico pode indicar drogas que regulam dopamina ou outros tratamentos específicos.

Estratégias práticas para dormir melhor

Pequenas mudanças podem reduzir crises noturnas. Experimente criar um ritual relaxante antes de dormir.

Compressas mornas nas pernas, banhos antes de dormir e massagens leves costumam trazer alívio. Evite cafeína e nicotina à noite.

Alongamentos simples dos músculos das pernas, feitos alguns minutos antes de deitar, também ajudam a diminuir a sensação de inquietação.

Exercícios rápidos para fazer à noite

  • Alongamento da panturrilha: apoie as mãos na parede e estique uma perna para trás, mantendo o calcanhar no chão por 20 segundos.
  • Flexão do pé: sentado, puxe os dedos do pé em direção ao corpo por 15 segundos, repita duas vezes.
  • Caminhada leve: 5 a 10 minutos pela casa se sentir o desconforto aumentando.

Quando procurar um médico

Procure ajuda se os sintomas ocorrerem com frequência, interferirem no trabalho ou na vida social, ou se surgirem de forma súbita e intensa.

Também é importante buscar orientação se houver sinais de ansiedade, depressão ou sonolência diurna excessiva como consequência da falta de sono.

Mitos e verdades

Há muitas informações desencontradas sobre a Síndrome de Willis-Ekbom: pernas inquietas durante o sono. Aqui estão algumas correções rápidas.

  • Não é apenas envelhecimento: pode acontecer em jovens e até em grávidas.
  • Nem sempre é psicológico: há bases fisiológicas e genéticas claras.
  • Movimentar-se alivia, mas não resolve a causa subjacente em todos os casos.

Resumo prático

Se você desconfia da Síndrome de Willis-Ekbom: pernas inquietas durante o sono, comece anotando quando os sintomas aparecem e o que alivia ou piora. Ajuste a rotina de sono, tente alongamentos noturnos e verifique seus níveis de ferro com um exame simples.

Quando as medidas caseiras não bastarem, procure um especialista em sono ou neurologista. O diagnóstico e o tratamento corretos podem recuperar noites de sono e melhorar o dia a dia.

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