sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

renda fixa: qual foi o rendimento em 2025?

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[email protected] 22 segundos atrás - 3 minutos de leitura

Em 2025, apesar dos recordes alcançados pela Bolsa brasileira, a renda fixa manteve sua popularidade entre os investidores, proporcionando rentabilidade e segurança. Com a taxa Selic alcançando 15% ao ano, os rendimentos de opções como o Tesouro Direto, ativos bancários e títulos de crédito privado se mostraram bastante atrativos.

Os dados mais recentes indicam que o número de investidores no Tesouro Direto cresceu 20,7% em um ano até outubro. Além disso, o estoque de títulos desse programa teve um avanço de 36,7%, segundo informações do Tesouro Nacional.

Os retornos líquidos de diversos ativos de renda fixa em 2025 foram significativos. Confira alguns dos principais ativos e seus respectivos rendimentos:

  • Poupança: 6,92%
  • Tesouro IPCA+ (IMA-B): 10,66%
  • LCI (Letra de Crédito Imobiliário) a 85% do CDI: 11,48%
  • Tesouro Prefixado 2032: 12,71%
  • Tesouro Selic 2026: 13,44%
  • Debêntures: 14,68%
  • CDB (Certificado de Depósito Bancário) a 110% do CDI: 15%
  • CDI (Certificado de Depósito Interbancário): 13,51%

É importante destacar que os retornos apresentados consideram a marcação a mercado, ou seja, refletem o valor que poderia ser obtido em caso de venda antecipada dos ativos.

No segmento de títulos públicos, o ano foi caracterizado por uma significativa volatilidade na curva de juros. Entretanto, foi possível garantir rentabilidades que chegaram a 15,26% ao ano com títulos prefixados de 10 anos. Em média, esses papéis renderam 14,14% ao ano. Para os títulos atrelados à inflação, as taxas médias variaram entre 7,03% e 7,71% acima do IPCA.

Veja as taxas médias dos principais títulos disponíveis no Tesouro Direto em 2025:

  • Tesouro Prefixado 2028: 13,60%
  • Tesouro Prefixado 2032: 13,97%
  • Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2035: 14,14%
  • Tesouro IPCA+ 2029: 7,71%
  • Tesouro IPCA+ 2040: 7,17%
  • Tesouro IPCA+ 2050: 7,03%

No setor bancário, os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) também se destacaram, apresentando rendimentos que atingiram até 16,20% ao ano. Contudo, a média dos papéis de maior prazo foi menor, com um retorno de 14,19% ao ano. Os CDBs pós-fixados, que são mais comuns no mercado, ofereceram taxas próximas ao CDI, que é a principal referência de renda fixa.

Nas emissões com prazo de 12 meses, a taxa média dos CDBs ficou em 100,25% do CDI. A tabela a seguir apresenta detalhes sobre as taxas desses ativos:

  • Prazo de 3 meses: Taxa média de 99,88% do CDI
  • Prazo de 6 meses: Taxa média de 100,04% do CDI
  • Prazo de 12 meses: Taxa média de 100,25% do CDI
  • Prazo de 24 meses: Taxa média de 100,11% do CDI
  • Prazo de 36 meses: Taxa média de 102,14% do CDI

Por outro lado, as debêntures, que compõem o crédito privado, tiveram uma leve recuperação no final do ano. Especialistas recomendaram as debêntures incentivadas, que são isentas de Imposto de Renda e apresentaram uma rentabilidade média de 16,10%. Confira os retornos das debêntures em 2025:

  • Debêntures Gerais: 15,29%
  • Atreladas ao DI: 15,30%
  • Atreladas ao IPCA com IR: 15,65%
  • Atreladas ao IPCA: 16,09%
  • Atreladas ao IPCA sem IR: 16,10%

Esses dados refletem um período em que a renda fixa se mantém como uma alternativa segura e rentável para os investidores brasileiros, mesmo em meio às oscilações do mercado financeiro.

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