
Little Women- a tradição revolucionária

Inspirado na vida da própria autora, “Little Women” é uma história sobre laços familiares e amadurecimento. Sobre a divergência entre a liberdade pessoal, artística e a obrigação social feminina.
A história se passa durante o período da Guerra Secessão e conta a história das quatro jovens irmãs March, cada uma tendo seus distintos sonhos e personalidades.
Meg é a mais velha, descrita como bela e a “mãe do grupo”, deseja encontrar amor verdadeiro e ter uma grande família. Jo é uma escritora determinada e independente, a menos tradicionalmente feminina. Beth, que toca piano, é tímida, amorosa e gentil. E Amy é a caçula que sonha em ser uma pintora renomada e deseja se casar pela estabilidade financeira.
O sucesso editorial de “Mulherzinhas” na sua publicação em 1868 foi instantâneo. Foi a primeira obra de de Louisa May Alcott, voltada ao público infanto-juvenil.
Alcott passou a ter mais independência financeira e maior demanda por livros, anteriormente mais conhecida por seus poemas e thrillers.
A autora baseou o livro em sua própria infância, em suas irmãs, e sua experiência sendo mulher, especialmente na personagem de Jo March, que é quase autobiográfica.
As duas compartilham os mesmos sonhos e mesma personalidade; a única diferença entre as duas é que, por exigência dos editores, o livro acaba com Jo casada. Elas buscam pela autonomia financeira através da publicação de escritos; contestam o mundo e ao mesmo tempo desejam se sentir pertencentes.

-Louisa May Alcott