domingo, 14 de dezembro de 2025

Justiça do RJ mantém afastamento da diretoria da Oi até janeiro

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[email protected] 14 horas atrás - 2 minutos de leitura

A Oi anunciou nesta quinta-feira que a 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter aspectos da sentença que declarou a falência da empresa, mas permitindo que as atividades continuem de forma provisória.

Entre as determinações que permanecem está o afastamento da diretoria e do conselho de administração da Oi e de suas subsidiárias, a Serede e a Tahto, até 20 de janeiro de 2026. Essa medida já havia sido estabelecida em decisões anteriores.

Essa nova decisão é resultado de dois agravos de instrumento apresentados pelos bancos Itaú Unibanco e Bradesco, que contestavam a sentença da 7ª Vara Empresarial da Capital do Rio, a qual decretou a falência da Oi no mês passado.

Além disso, o tribunal confirmou que os administradores judiciais, WALD Administração de Falências e PRESERVA-AÇÃO, continuarão responsáveis pela gestão da empresa. Bruno Galvão Souza Pinto de Rezende seguirá como gestor judicial.

A decisão também mantém, até 20 de janeiro de 2026, a suspensão por 30 dias das obrigações extraconcursais, tanto as já vencidas quanto as que estão por vencer, além da proibição de negócios envolvendo a Íntegra, empresa relacionada ao caso. Esse contexto reflete os desafios que a Oi enfrenta em sua recuperação e a supervisão necessária em sua administração atual.

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