O grupo LATAM, que reúne diversas companhias aéreas na América do Sul, está implementando medidas de segurança em resposta a orientações da Airbus e da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA). Essas ações focam em certas aeronaves da Família A320 operadas pelas afiliadas da LATAM na Colômbia, Chile e Peru. As empresas estão monitorando a situação e garantem que qualquer impacto nas operações será comunicado aos passageiros de forma adequada.
No entanto, as aeronaves que atuam nas afiliadas do Brasil e do Equador não são afetadas por essas determinações. Os passageiros cujos voos possam ser alterados serão contatados diretamente para receber opções de reacomodação. As companhias expressaram seu lamento pelos possíveis transtornos e agradeceram a compreensão dos viajantes durante este processo, que é necessário para garantir padrões elevados de segurança.
Essa situação surgiu após um incidente técnico ocorrido no final de outubro nos Estados Unidos, que revelou que intensa radiação solar poderia interferir em dados essenciais para os comandos de voo. Em termos de impacto, estima-se que cerca de 70% da frota da companhia colombiana Avianca ficará em terra devido a essa medida, afetando significativamente suas operações durante os próximos dez dias, um período crítico para viagens.
Como resposta a essa situação, a Avianca suspendeu a venda de passagens até 8 de dezembro, buscando assim evitar maiores problemas e facilitar a reacomodação dos passageiros em voos disponíveis.
A fabricante Airbus informou que a atualização de software necessária para corrigir as falhas deve ser realizada antes do próximo voo de rotina de cada aeronave. Essa necessidade de atualização pode resultar em cancelamentos ou atrasos, especialmente durante um dos feriados mais movimentados nos Estados Unidos, o Dia de Ação de Graças.