O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o aumento do salário mínimo para R$ 1.621, a partir de 1º de janeiro de 2026. Esse novo valor representa um aumento de 6,79%, ou R$ 103, em relação ao salário atual de R$ 1.518.
Com o reajuste, o valor mínimo a ser pago por dia de trabalho será de R$ 54,04, enquanto o valor por hora aumentará para R$ 7,37. Essa nova quantia já havia sido antecipada pelo Ministério do Planejamento e Orçamento e foi oficialmente publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira.
A mudança será sentida pelos trabalhadores no pagamento que receberão em fevereiro de 2026, refletindo o novo salário. O cálculo para determinar esse aumento levou em conta o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de novembro, que registrou um crescimento de 4,18% ao longo dos últimos doze meses.
Além do INPC, a fórmula de reajuste do salário mínimo também considera o crescimento da economia registrado dois anos antes, que, em 2024, foi de 3,4%.
Esse aumento no salário mínimo impacta diretamente vários benefícios relacionados a ele, como aposentadorias do INSS, seguro-desemprego, abono salarial e o BPC (Benefício de Prestação Continuada). Esse impacto repercute também nas despesas do governo, pois um aumento de R$ 1 no salário mínimo gera um custo adicional de R$ 422,5 milhões. Portanto, o reajuste de R$ 103 deve elevar as despesas obrigatórias do governo em cerca de R$ 43,5 bilhões em 2026.